Nutricionista oncológica expõe fraude em estudo do CDC sobre eficácia da vacina contra HPV


Vacina contra HPV

Resumo da matéria -

  • Uma nutricionista oncológica indicou grandes discrepâncias em um novo estudo sobre a eficácia da vacina contra HPV que alega que a eficácia da vacina é "alta".
  • De 2007 a 2010, a prevalência do HPV caiu 27,3% nas meninas não vacinadas, mas somente 5,8% no grupo vacinado. Em quatro de cada cinco medidas diferentes, as meninas não vacinadas apresentaram menor incidência de HPV.
  • Segundo pesquisa própria da Merck antes do licenciamento da vacina Gardasil, se você fosse exposto às cepas 16 ou 18 do HPV antes de ter recebido a vacina, você poderia aumentar em 44,6% o risco de lesões pré-cancerosas.

Por Dr. Mercola

Existem atualmente duas vacinas contra HPV no mercado, mas se houvesse verdadeiro embasamento científico, nenhuma das duas seria tão promovida como são atualmente. A primeira, Gardasil, obteve licença do órgão americano FDA (Food and Drug Administration) em 2006. Agora ela é recomendada como vacinação de rotina para meninas e mulheres entre 9 e 26 anos nos Estados Unidos.

Em 25 de outubro de 2011, o Comitê consultor de práticas de imunização do Centro americano de controle e prevenção de doenças (CDC) também decidiu recomendar a administração da vacina contra HPV para homens entre 11 e 21 anos. A segunda vacina contra HPV, Cervarix, foi licenciada em 2009.

Recentemente, uma nutricionista oncológica indicou grandes discrepâncias em um novo estudo sobre a eficácia da vacina contra HPV publicado no periódico Journal of Infectious Diseases, que avaliou dados das Pesquisas Nacionais de Exame Nutricional e Saúde (NHANES), de 2003 a 2006 e de 2007 a 2010.

O estudo indicou que a administração da vacina contra HPV entre as meninas jovens nos Estados Unidos tem sido baixa, mas concluiu que:

"Quatro anos depois da introdução da vacina, a prevalência do HPV do tipo presente na vacina caiu entre as mulheres com14 a 19 anos apesar do baixo uso da vacina. A eficácia estimada da vacina foi alta".

Avaliação do impacto geral da vacina contra HPV

Em seu artigo, Sharlene Bidini, nutricionista oncológica, indica que a conclusão do estudo foi baseada em 740 meninas, das quais somente 358 eram sexualmente ativas, e dessas, somente 111 receberam pelo menos uma dose da vacina contra HPV. Basicamente, a grande maioria não estava vacinada e praticamente metade não apresentava risco de contrair HPV uma vez que não eram sexualmente ativas.

"Se os autores do estudo estavam tentando descobrir a eficácia da vacina, por que eles incluíram meninas que não haviam recebido nenhuma dose da vacina contra HPV ou que informaram não ter relações sexuais?" indaga ela.

"A tabela 1 do artigo do periódico compara 1.363 meninas entre 14 e 19 anos do período pré-vacina (de 2003 a 2006) com todas as 740 meninas do período pós-vacina (de 2007 a 2010) independentemente do histórico sexual ou estado de imunização".

No período pré-vacina, estimou-se que 53% das meninas sexualmente ativas entre 14 e 19 anos tinham HPV. Entre 2007 e 2010, a prevalência geral do HPV na mesma população caiu um pouco mais que 19% para uma prevalência geral de quase 43%.

Conforme indica Bidini, NÃO se pode alegar que essa queda na prevalência de HPV foi devida à eficácia das vacinações contra HPV. Pelo contrário, os dados mostram claramente que foram as meninas não vacinadas nesse grupo que mostraram o melhor resultado!

"De 2007 a 2010, a prevalência geral do HPV era de 50% nas meninas vacinadas (de 14 a 19 anos), mas de somente 38,6% nas meninas não vacinadas da mesma idade.

Sendo assim, a prevalência do HPV caiu 27,3% nas meninas não vacinadas, mas somente 5,8% no grupo vacinado. Em quatro de cada cinco medidas diferentes, as meninas não vacinadas apresentaram menor incidência de HPV", afirma ela.

Além disso, em um só caso em que as meninas não vacinadas tiveram prevalência de HPV 9,5% maior, uma nota informava que o erro padrão relativo era maior do que 30%, fazendo com que Bidini suspeitasse que "os valores de intervalo de confiança devem ter sido extremamente amplos. Portanto, este número em particular está sujeito à muita variação e não tem muito valor".

Outro fato oculto entre os dados informados foi que entre as 740 meninas incluídas no período pós-vacina (de 2007 a 2010), a prevalência dos tipos de HPV de alto risco, não relacionados à vacinatambém caiu muito, de pouco menos de 21% a um pouco mais que 16%. 

Portanto, houve uma queda em geral no HPV de todos os tipos, esteja ele incluído na vacina ou não. Isso indica uma redução na prevalência de HPV que não tem nada a ver com a cobertura da vacina. Além disso, para começar, a administração da vacina foi muito BAIXA.

Em geral, pode-se concluir que houve falhas graves no projeto deste estudo, sejam elas intencionais ou não, levando os pesquisadores a concluir equivocadamente que a eficácia da vacina foi "alta". Está claro que a eficácia da vacina foi qualquer coisa menos alta, já que o grupo não vacinado obteve resultados bem melhores em geral.

Relato de caso de morte por Gardasil confirma a presença de fragmentos de DNA no HPV

No início deste ano, o cientista que descobriu fragmentos de DNA no HPV no sangue de uma jovem que morreu após receber a vacina Gardasil, publicou o relato de caso no periódico de análise por especialistas Advances in Bioscience and Biotechnology. A menina que antes era saudável morreu dormindo seis meses depois de receber a terceira e última dose da vacina contra HPV.

A autópsia completa não revelou nenhuma causa da morte.

Sin Hang Lee do Laboratório Molecular Milford em Connecticut confirmou a presença do DNA gene L1 de HPV-16 no sangue e tecido do baço na autópsia da menina. Esses fragmentos de DNA também se encontram na vacina. Os fragmentos foram protegidos contra degradação devido à firme ligação com o adjuvante de alumínio em partículas usado na vacina.

"A relevância desses fragmentos de DNA no HPV da origem de uma vacina encontrada em materiais de autópsia não está clara e exige mais investigação", afirmou ele.

Lee sugere que a presença de fragmentos de DNA no HPV da origem da vacina possa oferecer uma explicação plausível da alta imunogenicidade da Gardasil, o que quer dizer que a vacina é capaz de provocar uma resposta imunológica exagerada. Ele destaca que a taxa de anafilaxia nas meninas que receberam a Gardasil é muito maior que o normal — segundo os relatórios, de cinco a 20 vezes maior que qualquer outro programa de vacinação escolar!

Vacina contra HPV está associada a riscos graves de saúde, inclusive morte súbita

Diversas mulheres não sabem que a vacina contra HPV Gardasil pode, na verdade, aumentar o risco de câncer do colo do útero. A princípio, essa informação veio diretamente da Merck e foi apresentada ao FDA antes da aprovação. Segundo pesquisa própria da Merck, se você fosse exposto às cepas 16 ou 18 do HPV antes de ter recebido a vacina Gardasil, você poderia aumentar em 44,6% o risco de lesões pré-cancerosas.

Outros problemas de saúde associados à vacina Gardasil incluem distúrbios neurodegenerativos inflamatórios baseados no sistema imunológico, indicando que algo está fazendo com que o sistema reaja em excesso de maneira prejudicial — às vezes fatal.

  • Entre 1º de junho de 2006 e 31 de dezembro de 2008, houve 12.424 eventos adversos relatados após a vacinação com Gardasil, inclusive 32 mortes. As meninas, que tinham em média 18 anos de idade, morreram de dois a 405 dias após a última injeção de Gardasil
  • Entre maio de 2009 e setembro de 2010, foram informadas mais 16 mortes após a vacinação com Gardasil. Nesse mesmo período, houve também 789 relatos de reações adversas "graves" à Gardasil, inclusive 213 casos de deficiência permanente e 25 casos diagnosticados da Síndrome de Guillain-Barré
  • Entre 1º de setembro de 2010 e 15 de setembro de 2011, foram relatadas mais 26 mortes após a vacinação contra HPV
  • Até 13 de maio de 2013, o VAERS(Sistema de Relato de Eventos Adversos Causados por Vacinas) havia recebido 29.686 relatos de eventos adversos após a vacinação contra HPV, incluindo 136 relatos de morte, além de 922 relatos de deficiência e 550 eventos adversos de perigo de morte

Processo judicial revela pagamentos de quase US$ 6 milhões a vítimas lesadas pela vacina contra HPV

No dia 20 de março, o grupo judicial Judicial Watch anunciou que havia recebido documentos do DDHS (Departamento de Saúde e Serviços Humanos) conforme a Lei de Liberdade de Informações (FOIA), revelando que o Programa Nacional de Indenização de Lesões por Vacina havia concedido US$ 5.877.710 a 49 vítimas por danos resultantes da vacina contra HPV.

Segundo o comunicado à imprensa: "No dia 12 de março de 2013, a Administração de Recursos e Serviços à Saúde (HRSA), um departamento do HHS (Departamento americano de saúde e serviços humano), forneceu ao Judicial Watch documentos revelando as seguintes informações:

  • Somente 49 das 200 reivindicações foram indenizadas por lesão ou morte causada pela vacina (contra HPV). Das 49 reivindicações indenizadas, 47 foram por lesões causadas pela vacina (contra HPV). As duas reivindicações adicionais foram devido à morte por causa da vacina.
  • Quase metade (92) do total de 200 reivindicações apresentadas ainda estão pendentes. Dessas reivindicações pendentes, 87 delas contra a vacina (contra HPV) foram apresentadas por lesão. As cinco reivindicações restantes foram apresentadas por morte.
  • Um total de 59 reivindicações foram descartadas pelo Programa de Indenizações de Lesões por Vacina (VICP). As supostas vítimas não receberam indenização pelas reclamações referentes à vacina contra HPV. Das reivindicações descartadas, 57 foram por lesões, 2 foram por mortes supostamente causadas pela vacina contra HPV.
  • O valor concedido às 49 reivindicações indenizadas totalizou US$ 5.877.710.87. Isso significa aproximadamente US$ 120.000 por reivindicação.

Essas novas informações do governo mostram que as graves preocupações com a segurança sobre o uso da vacina Gardasil foram bem fundamentadas", afirmou o presidente da Judicial Watch Tom Fitton. "As autoridades públicas de saúde devem parar de empurrar a Gardasil para as crianças".

Análise de testes da vacina contra HPV concluem que eficácia ainda não foi comprovada

No ano passado, uma análise sistemática10 de testes realizados antes e depois do licenciamento da vacina contra HPV por pesquisadores da Universidade de British Columbia mostrou que a eficácia da vacina não só foi exagerada (através do uso de relatos seletivos ou de dados "selecionados a dedo"), como também não foi comprovada. No resumo da análise do teste clínico, os autores são bem claros:

"Realizamos uma análise sistemática da vacina contra HPV antes e depois dos testes de licenciamento para avaliar sua eficácia e segurança. Descobrimos que o projeto dos testes clínicos da vacina contra HPV e a interpretação de dados dos resultados de eficácia e segurança eram extremamente inadequados.

 Além disso, observamos evidências de relatos seletivos de resultados de testes clínicos (ou seja, a exclusão de números de eficácia da vacina relacionados a subgrupos do estudo nos quais a eficácia talvez fosse menor ou até mesmo negativa em relação às publicações de análise por especialistas).

Levando isso em conta, o otimismo generalizado em relação aos benefícios de longo prazo das vacinas contra HPV parece basear-se em várias suposições não comprovadas (ou que não concordam com as evidências fatuais) e na interpretação errada dos dados disponíveis.

Por exemplo, a alegação de que a vacinação contra HPV causa uma redução aproximada de 70% no câncer do colo do útero é feita apesar do fato de que os dados de testes clínicos não tenham demonstrado até agora que as vacinas realmente tenham prevenido um só caso de câncer do colo do útero (quanto mais de morte por esse tipo de câncer ) nem que as extrapolações baseadas em marcadores extremamente otimistas tenham sido justificadas.

Da mesma forma, a ideia de que as vacinas contra HPV têm um perfil de segurança impressionante é respaldada apenas por um projeto repleto de falhas de testes de segurança e é contrária ao acúmulo de evidências provenientes de bancos de dados de controle de segurança das vacinas e relatos de caso que continuam vinculando a vacinação contra HPV a graves resultados adversos (inclusive morte e deficiências permanentes).

Sendo assim, concluímos que a redução maior nos casos de câncer do colo do útero pode ser obtida com a otimização do exame do colo do útero (que não contém riscos) e o enfoque em outros fatores da doença em vez de contar com vacinas de eficácia e segurança questionáveis". [A ênfase é minha]

Converse com sua filha sobre HPV e Gardasil

Existem maneiras melhores de você se proteger ou proteger sua filha contra o câncer do que fazer as vacinas Gardasil ou Cervarix, e é importante que sua filha saiba disso. Mais de 90% das infecções por HPV são eliminadas sozinhas no período de dois anos, portanto, manter o sistema imunológico forte é muito mais importante do que receber a vacina.

Além disso, a infecção por HPV é contraída através da relação sexual e pesquisas mostram que o uso de preservativos pode reduzir o risco da infecção em até 70%, sendo muito mais eficaz do que a vacina contra HPV. Como a infecção é transmitida sexualmente, o risco de contraí-la pode ser amplamente diminuído com opções de estilo de vida, inclusive a abstinência.

Além disso, existem também fatores de alto risco de infecção crônica por HPV, tais como o tabagismo, infecção conjunta com herpes, clamídia ou HIV e uso de métodos anticoncepcionais por longo prazo. As mulheres infectadas cronicamente com HPV por muitos anos, que não identificam e tratam imediatamente as lesões cervicais pré-cancerosas, podem desenvolver câncer do colo do útero e morrer.

É importante lembrar que mesmo que sejam vacinadas, as meninas e mulheres adultas devem fazer o exame de Papanicolau com determinada periodicidade anual para verificar se há alterações no colo do útero indicando lesões pré-cancerosas, pois há pouca garantia de que as vacinas Gardasil e Cervarix são capazes de evitar o câncer do colo do útero.

Depois do exame de Papanicolau ter virado parte da rotina de saúde da mulher americana na década de 60, os casos de câncer do colo do útero nos Estados Unidos caíram 74% e o exame de Papanicolau periódico é recomendado para as mulheres que recebem a vacina contra HPV.

Por que devemos proteger as isenções de vacina

Não há dúvidas de que estamos precisando urgentemente de uma análise da segurança das vacinas nos Estados Unidos. A questão qualidade simplesmente foi deixada de lado. E pouquíssimas recomendações de vacina, que sustentam as regras estaduais de vacinação, apresentam firme embasamento científico. Seu direito de isenção de vacina também está cada vez mais ameaçado.

Considerando que as vacinas contra HPV ainda não foram comprovadas como seguras e eficazes, seria prudente permitir que os médicos deem as vacinas Gardasil ou Cervarix a uma criança menor de idade sem informar os pais e obter seu consentimento? Como os pais devem verificar sinais de reação à vacina em suas filhas se eles nem sabem se elas foram vacinadas? Isso é absolutamente repreensível.

Eu não poderia ser mais enfático sobre o quanto é importante envolver-se e defender seu direito de exercer o consentimento informado à vacinação, bem como proteger seu direito legal de obter isenções de vacinas médicas e não médicas. Isso não significa que você deve excluir todas as vacinas caso decida dar uma ou mais vacinas à sua filha.

A questão é que TODOS devem ter o direito de avaliar os possíveis benefícios e riscos reais de qualquer produto farmacêutico, inclusive vacinas, e optar por não dar a vacina que achem desnecessária ou que não seja do melhor interesse para a saúde da criança.

Toda criança é diferente e tem um histórico médico pessoal e familiar que pode incluir diversas alergias ou doenças autoimunes e distúrbios neurológicos que poderiam aumentar os riscos da vacinação.