Médico argentino compartilha sua experiência com ivermectina

Fatos verificados
Ivermectina para covid

Resumo da matéria -

  • A Argentina possui uma ampla experiência médica com ivermectina. Antes da pandemia COVID-19, era utilizado para tratar a dengue, sendo endêmica na Argentina
  • No início da pandemia, o Dr. Hector Carvallo, um professor médico aposentado da Argentina, desenvolveu dois ensaios com ivermectina para avaliar a utilidade do medicamento contra a SARS-CoV-2. Seus protocolos de tratamento são utilizados ​​em cinco províncias argentinas. Em uma província, a taxa de mortalidade foi reduzida para um terço em menos de um mês, no meio do surto
  • Quando usada de maneira preventiva, a ivermectina é administrada em conjunto com a carragenina, que também possui propriedades antivirais
  • No tratamento de casos leves, ivermectina é administrada com aspirina; em casos moderados com aspirina e corticosteroides, e em graves, a ivermectina é administrada com enoxaparina, um anticoagulante
  • Essas combinações de medicamentos foram selecionadas com base no que era conhecido sobre outros vírus que tinham efeitos semelhantes para a saúde, como o SARS-CoV-2, como o efeito do rabdovírus na neurologia, o paramixovírus, que causa hiperinflamação nos pulmões, e a dengue, que amplifica o sistema imunológico

Por Dr. Mercola

Nesse artigo, continuamos a discussão do COVID-19 com um médico especialista da Argentina, Dr. Hector Carvallo, cujo foco desde o início de 2020 tem sido a prevenção e o tratamento do mesmo.

Carvallo se formou na faculdade de medicina em 1981 — o mesmo ano que a AIDS se tornou uma pandemia global. Nos primeiros dois anos, a AIDS foi responsável pela morte de 2 milhões de pessoas. Desde 1981, já custou a vida de 35 milhões. Embora de maneira oficial tenha se aposentado durante alguns anos, a pandemia COVID de 2020 o tirou da aposentadoria.

“Meu primeiro batismo de fogo foi com a AIDS”, diz ele. “Tenho dedicado meu tempo profissional ao ensino e assistência. Me formei como professor em 1996 e trabalhei como professor da Faculdade de Medicina de Buenos Aires, sendo uma faculdade pública. Mais tarde, fui professor associado de medicina interna em duas escolas particulares de medicina, até me aposentar alguns anos atrás.”

A ivermectina é um antiviral poderoso

De maneira curiosa, Carvallo tinha experiência com ivermectina como antiviral, antes do surto de COVID. Médicos argentinos o utilizavam contra a dengue, sendo endêmica na Argentina. Então, quando o SARS-CoV-2 surgiu, eles decidiram dar uma nova explorada no medicamento para ver se poderia ser útil.

“Encontramos alguns estudos que estavam sendo conduzidos na Austrália, na Monash University, por pessoas como a Dra. Kylie Wagstaff”, diz Carvallo. “Acreditamos que seria muito útil, pois a virologia em vigor já provava isso, e decidimos antes mesmo de publicarem seus primeiros achados, replicar o que estavam fazendo, mas "in vivo" (em tecido vivo). Ou seja, não no laboratório, mas em seres humanos.”

Em abril de 2020, Carvallo e sua equipe desenvolveram dois estudos submetidos à Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos. Um foi para pré-exposição (prevenção) e o outro para tratamento. Em ambos os casos, a ivermectina foi utilizada como adjuvante de outros compostos, pois eles não estavam confiantes de que fosse a solução.

Para fins preventivos, eles utilizaram a ivermectina com carragenina, um emulsificante e espessante de alimentos que tem um longo histórico de uso tanto em alimentos quanto em medicamentos. Segundo Carvallo, a carragenina também tem efeitos antivirais, então a ivermectina foi utilizada em combinação com a carragenina tópica, administrada através do nariz e das membranas mucosas da boca.

No ensaio clínico de tratamento, a ivermectina foi combinada com aspirina para casos leves, aspirina e corticosteroides para casos moderados a graves e enoxaparina (um medicamento anticoagulante) para graves.

Essas combinações de medicamentos foram selecionadas com base no que se tinha conhecimento sobre outros vírus que causam efeitos semelhantes à saúde, como o SARS-CoV-2, como o efeito do rabdovírus na neurologia, o paramixovírus, que causa hiperinflamação nos pulmões, e o vírus da dengue, que amplifica o sistema imunológico.

O tratamento precoce é crucial

Como tantos outros médicos, Carvallo sabia desde o início que o tratamento precoce seria crítico e que dizer aos pacientes para apenas esperar em casa até que não conseguissem respirar, seria uma sentença de morte.

“Sabíamos desde o primeiro dia em que entramos na faculdade de medicina que quanto mais cedo você tratar alguma doença, mais chances terá de ter sucesso no tratamento”, diz ele. “Você tem que tratar de maneira rápida e forte. Este é o pensamento natural. Ninguém precisa ser gênio para saber disso. Nesse caso, muitos médicos foram instruídos a não fazer nada.

Para manter os pacientes em suas casas por conta própria com apenas alguns comprimidos de Tylenol que sabemos que não serve para nada, até que eles não consigam respirar de maneira adequada. Sendo assim eles têm que ser encaminhados para o hospital. Isso é abandono do paciente sob qualquer lei de qualquer país...

Se você virar uma esquina e observar a casa do seu vizinho em chamas, pode ligar para o 911. Você pode bancar o herói e entrar na casa e tentar salvá-los. Pode gritar por ajuda. A única coisa que não se deve fazer é não ajudar.

Acredito em qualquer tentativa de manter um paciente ameno, ameno. O que não posso aceitar como médico, pois é contra nosso juramento não fazer nada até que a pessoa piore. Isso é crime... Só há uma razão para tudo isso. O motivo está resumido em uma palavra, ganância.”

A aspirina foi escolhida por seus efeitos anticoagulantes. Outra opção recomendada por médicos americanos é o NAC, um suplemento sem prescrição que evita a formação de coágulos sanguíneos e desfaz os existentes. O NAC também tem outros benefícios que o tornam útil contra o COVID-19. A Argentina não permite a venda de suplementos sem receita, portanto, nenhum suplemento dietético foi utilizado nesses estudos específicos.

“Isso não significa que eles não são bons”, diz Carvallo. “Nós apenas nos ajustamos ao que estava lá. Acreditamos na eficácia da hidroxicloroquina. Acreditamos na eficácia da azitromicina. Vitamina D, zinco, doxiciclina. Também acreditamos nesses compostos. Porém, não os experimentamos.”

Atualização Situacional na Argentina

Até agora, apenas 5 das 24 províncias da Argentina autorizaram esses protocolos à base de ivermectina para prevenção e tratamento precoce, porém isso é melhor que os EUA, onde a ivermectina é rejeitada de maneira imediata. Em muitos hospitais dos EUA, os médicos que se arriscam a prescrevê-lo podem ser demitidos.

Como seria de esperar com algo que de fato funcione, essas 5 províncias estão de fato se saindo melhor se tratando de taxas de infecção, hospitalizações e mortes. Em uma província, a taxa de mortalidade foi reduzida para um terço em menos de um mês, no meio do surto, quando não tinha vacinas disponíveis.

A Argentina não começou a lançar suas vacinas COVID até março de 2021, e a campanha de vacinação tem sido lenta. Carvallo estima que não mais de 40% da população recebeu duas doses até agora.

Ele acredita que a absorção lenta da vacina se deve em parte a desafios logísticos e em partes as questões de segurança. “Muitas pessoas preferiram utilizar métodos alternativos em vez de vacinas”, diz ele. A Argentina ainda pode se mover para tornar as injeções obrigatórias, no entanto.

O próprio Carvallo acabou levando a injeção chinesa COVID, pois era necessário comprovar a vacinação para viajar à Europa. Em um esforço para conter quaisquer efeitos colaterais potenciais, ele continua a ingerir aspirina para prevenir coágulos sanguíneos e ivermectina. “Continuo recorrendo a ivermectina”, diz ele, “já utilizo há mais de um ano”.

Cronograma de dosagem recomendado

Nos EUA, a ivermectina não tem sido levada a sério e deturpada como um medicamento veterinário. Na verdade, ela foi aprovado para uso humano por décadas e ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1995, época em que era considerado um medicamento milagroso.

“Até pessoas do CDC disseram: ‘Você não é um cavalo. Você não é uma vaca. Por que você deve utilizar ivermectina?’”, diz Carvallo. “Eu os responderia, caso eles consideram a ivermectina só para uso veterinário, não são nem cavalos, nem vacas, são burros. O fato é que utilizamos a ivermectina todas as semanas para a pré-exposição, ou seja, para prevenção. A dose é de 0,2 mg por quilo [de peso corporal. Para calcular libras em quilos, divida seu peso em libras por 2,2].

Ajustamos a dose ao peso do paciente. Uma das piores comorbidades para alguém que contrai o vírus é a obesidade. Você não pode dar a mesma dose a uma pessoa magra e a uma pessoa obesa ou com obesidade mórbida. Então, nós nos ajustamos para isso.

Nós a utilizamos uma vez por semana. Agora que o Delta está aparecendo na América do Sul, estamos considerando reduzi-la para três ou quatro dias entre as doses. Você sabe o por que a utilizamos todas as semanas? Porque a ivermectina funcionará por 3,5 dias. Nos outros três dias, você ficará exposto.

Você pode contrair o vírus, mas mesmo antes que o vírus possa se replicar o suficiente para passar do período de incubação para o de invasão, você utilizara a ivermectina outra vez. Então, você não saberá que existe. Não vai nem perceber que contraiu a doença. Seu sistema imunológico terá [encontrado] o vírus e começará a criar imunidade...

Continuamos utilizando esses quatro meses. Vamos parar por alguns meses, pois a ivermectina se acumula no tecido adiposo. Após dois meses sem utilizá-la, começamos de novo.”

Carvallo também observa que a imunidade natural é muito mais forte do que a imunidade artificial criada pelas injeções do COVID. Isso não é novidade, pois é foi sempre assim com todos os outros vírus. A solução é evitar que a infecção se estabeleça. Com o tratamento precoce, você vai superar a infecção sem problemas e terá uma imunidade forte e provável para toda a vida.

Lidando com questões de toxicidade

Se tratando de segurança da ivermectina, estudos realizados na África, utilizaram doses 10 vezes superiores aos 0,2 mg/kg recomendados para COVID, sem efeitos tóxicos. A hidroxicloroquina, por outro lado, possui uma margem de segurança muito menor. Isso é bem conhecido, utilizado para desacreditar o medicamento. Conforme explicado por Carvallo:

“O que eles fizeram com a hidroxicloroquina para desacreditar foi fácil. A hidroxicloroquina também é muito útil contra COVID. Mas a margem de segurança é pequena. O que fizeram foi usar três vezes a dose para causar toxicidade. Tiveram 200 estudos a favor da hidroxicloroquina.

Teve um estudo falando sobre a toxicidade, onde toda a comunidade científica do mundo se apegou a ele. No caso da ivermectina, era um espaço tão grande entre a segurança e a toxicidade que eles não podiam fazer isso. Então, eles apenas a desconsideraram.”

Agora, existem formulações veterinárias de ivermectina. Não os utilize, pois, podem conter polietilenoglicol (PEG), considerado tóxico para os humanos. Muitos são alérgicos a essa substância, sendo por isso que a anafilaxia é um efeito colateral agudo tão comum dos jabs.

Agora é a hora de ter o controle da sua saúde

Carvallo é um daqueles indivíduos raros que conseguiu realizar pesquisas que outros não conseguiam no momento. Ele está aposentado, então não tem financiamento ou carreira a perder. Ele espera que, mais médicos voltem a pensar por si próprio e retornem ao seu juramento de não causar danos e se concentrem no que é melhor para seus pacientes, em vez da burocracia que dita que eles podem ou não fazer.

Conforme as projeções, podemos ver bilhões de pessoas morrerem ou ficarem incapacitadas de maneira permanente com essas injeções experimentais. Como vamos cuidar de todos eles? Quem vai pagar por seus cuidados?

Segundo David Martin, Ph.D., os programas de pensão e de direitos serão todos esgotados em 2028 e, à medida que ficarem sem dinheiro, a indústria farmacêutica também entrará em colapso, pois são os principais beneficiários desses programas. O Medicare e o Medicaid pagam pela maior parte da dependência de medicamentos na América.

Então, em apenas alguns anos, estaremos enfrentando uma convergência de colapsos em várias frentes e, ao mesmo tempo, grandes porções da população podem estar doentes e dependentes desses sistemas para sua sobrevivência.

A melhor coisa que alguém pode fazer agora para se preparar para essa convergência de colapsos, é focar em sua saúde. Certifique-se de que você está o mais saudável possível. Certifique-se de otimizar seu nível de vitamina D, por exemplo, e evitar toxinas de todos os tipos. Acostumar-se a se alimentar com um pouco de sua própria comida também seria uma boa ideia, assim como procurar maneiras de proteger seus bens de aposentadoria.